Samanta Botini dos Santos

FEMINISMO ENTRE A EMANCIPAÇÃO E O PENSAMENTO LIBERAL: COMPREENSÕES HISTÓRICAS DE ESTUDANTES SOBRE O CONCEITO DE EMPODERAMENTO FEMININO

 

A década de 1990 trouxe para o campo ativista e acadêmico feminista um questionamento que possuía reflexões acerca de sua atuação em um determinado tempo e espaço: teria o feminismo acabado? Celi Regina Pinto (2003) aborda que as organizações existentes na década de 1970 e 1980 estavam se tornando práticas distantes dos modelos que vem sendo desenvolvidos.  O momento histórico demarcado pela autora foi circunscrito pela intensa ebulição de movimentos de mulheres que pautavam direitos e a mudança nos padrões vigentes, que ecoavam sexismo, preconceito e discriminação em direção a elas, perante atuação de grupos de reflexões, manifestações, criação de associações fortes e afins (PINTO, 2003).

 

Contemporaneamente, o feminismo tem se expressado de forma realmente distinta em relação a sua atuação nas décadas anteriores, as novas gerações veem as manifestações desta natureza com base em outros horizontes e outras crenças políticas. Segundo trazido por Keli de Oliveira Rodrigues (2017), há uma “nova tradição política” encampada por sujeitos juvenis feministas que reivindicam reconhecimento, no entanto se expressam de forma distinta das gerações anteriores acreditando que a organização em partidos e sindicatos e demais instituições desta natureza se exprimem enquanto uma forma falida ou pouco sedutora aos jovens (RODRIGUES, 2017). 

 

Partindo de tais pressupostos, um conceito adentrou a arena de debates feministas e despertou desdobramentos se apresenta pelo termo empoderamento. Com base na definição apresentada pelo Dicionário Online de Português, empoderamento significa “ação de se tornar poderoso, de passar a possuir poder, autoridade, domínio sobre” (DICIO, 2021). 

 

O termo referente ao empoderamento teve como marco dentre suas aparições a Conferência Mundial sobre as Mulheres ocorrida em Pequim em 1995. O evento produziu um importante relatório que possuía como base três eixos expressos pelas preocupações com foco na população feminina: o conceito de gênero, a noção de empoderamento e o enfoque na transversalidade (ONU, 1994 p.149).

 

O conceito em si pode ser empregado em diversas situações com conotações distintas, e foi o que ocorreu com a aplicação dada por outros autores. Joice Berth (2018), ao resgatar o histórico da palavra empoderamento, traz definições desenvolvidas pelo sociólogo estadunidense Julian Rappaport em 1977. A definição desenvolvida pelo autor daria a palavra uma potência referente a autonomia dos cidadãos, afirmando que empoderar seria “um processo de ganhar liberdade e poder para fazer o que você quer ou controlar o que acontece com você (BERTH, 2018 p.19). 

 

Neste sentido, o termo que também foi adotado pelo ativismo feminista e pelo campo de Estudos de Gênero foi pensado por diversas chaves, fruto de contribuições oriundas da multiplicidade de agentes que formam o presente âmbito, no entanto aqui serão focadas apenas duas elucubrações: o empoderamento enquanto emancipador das mulheres, e um discurso político que visa contribuir com o desenvolvimento dos sujeitos em situação de subalternidade social. 

 

Em conformidade as abordagens de Berth (2018), o conceito de empoderamento trata da tomada de consciência de grupos subalternizados, construindo um projeto crítico e transformador, associando teoria e prática. Dentro deste projeto que visa “dar poder aos sujeitos” a autora diz respeito a compreensão de uma luta coletiva em prol de benefícios em comum, um dos exemplos que pode ser abordado diz respeito a quesitos como a construção da ideia de beleza que se encontram sob o julgo da valorização de base eurocêntrica. Assim, os traços fenotípicos da população negra foram vítimas de preconceito racial e se apresentaram de forma nociva às mulheres negras, uma vez que não se encaixam em um padrão hegemônico (BERTH, 2018).

 

No entanto, apesar da discussão de base teórica consolidada expressa pelas mais diversas áreas do conhecimento, associada a uma compreensão feminista contemporânea acerca do empoderamento feminino, sua disseminação no tecido social tem ocorrido de forma equivocada, tendo em vista um panorama de combate às opressões de forma efetiva e construção de um futuro distante das desigualdades de gênero. 

 

Mediante a exploração de um questionário com estudantes em idade escolar da rede básica de Londrina (PR), cujo adolescentes são matriculados e frequentes no ensino médio de duas instituições de ensino, esses apresentaram algumas noções que que elucidavam suas concepções do que viria a ser o empoderamento. Se torna importante destacar que, nas questões exibidas ao público alvo da pesquisa, não foi solicitado nada sobre o conceito em questão, no entanto pode ser explorada mediante as ideias inscritas nas respostas (BOTINI DOS SANTOS, 2020).

 

A metodologia em questão diz respeito ao campo teórico e metodológico da Educação Histórica, área esta que possui sua fundamentação em debates oriundos da teoria da história, atrelando o pensamento histórico ao entendimento da epistemologia da história. O presente campo se dispõe a trabalhar com alunos e professores atuando em contexto escolar, sendo assim, a pesquisa foi desenvolvida com base em tais circunstâncias (SCHMIDT, 2014). 

 

A produção em si se organizou da seguinte maneira: produção e aplicação de um questionário que contou com 7 questões de ordem pessoal, sobre organização de seus lares e questões do âmbito subjetivo e 4 afirmações onde os estudantes deveriam concordar totalmente, parcialmente ou discordar totalmente, parcialmente, e por fim, justificarem suas respostas. A partir das afirmações produzidas pelos estudantes essas narrativas foram organizadas entre categorias e descritores. As categorias eram formadas pelo conjunto das ideias e como elas foram compreendidas pelos estudantes, formando assim um grupo. Já os descritores diziam respeito acerca da definição da categoria, elucidando sobre quais aspectos tal categoria versava (BOTINI DOS SANTOS, 2020). 

 

Baseado no modelo de progressão de ideais, proposto pelo historiador alemão e precursor do campo de investigação da Educação Histórica Peter Lee (2003), as respostas foram organizadas entre: ideias menos elaboradas, mais elaboradas e sofisticadas. A avaliação das narrativas em nenhum momento se orienta por um juízo de valor, mas a régua para compreender as diversas modalidades de aprendizagens históricas é com base na explanação de narrativas que se orientem por meio da ciência histórica, realizando paralelos com outros contextos e compreendendo o funcionamento de outras sociedades advindas de outros momentos, atribuindo um sentido empático com aqueles que viveram no passado (LEE, 2003). 

 

No caso especifico deste trabalho, a questão que mobilizou respostas que indicavam compreensões acerca do conceito de empoderamento diz respeito a ao questionamento que perguntava se os alunos sabiam o que era movimento feminista, se em alguma circunstância já teriam ouvido algo a respeito do tema do enunciado. Das 14 categorias formadas a partir das narrativas dos estudantes a categoria “soberania feminina” versou sobre indícios que implicaram em aspectos sobre uma noção contemporânea do conceito de empoderamento. As narrativas que formam tal cenário são expressas a seguir:

 

“Sim, é um movimento que defende o poder feminino” (Estudante do gênero feminino, 16 anos, Instituição Pública de Ensino)

 

“Sim, sei. O feminismo é um movimento em prol do favorecimento da figura feminina na sociedade” (Estudante do gênero masculino, 14 anos, Instituição Privada de Ensino) 

 

“Sim, o feminismo atualmente já não mais é a igualdade de direitos, mas empoderamento feminino onde apenas a questão da igualdade salarial é debatida, nada de igualdade de licença paternidade e paternidade ou igualdade de anos trabalhado para uma aposentadoria” (Estudante do gênero masculino, 16 anos, Instituição Privada de Ensino) 

 

“Sim sim, sei que representa o orgulho feminino e a luta pela igualdade de gênero” (Estudante do gênero feminino, 15 anos, Instituição Pública de Ensino)

 

Como o trabalho se organizou com base nos Estudos de Gênero e pelo movimento feminista, a compreensão obtida das narrativas dos estudantes se voltou a uma compreensão de empoderamento que estaria atrelado a um olhar fruto da disseminação da ideologia liberal que opera de acordo com o funcionamento da indústria capitalista. 

 

Partindo dos pressupostos trazidos por Berth (2018), o empoderamento se expressa enquanto uma ferramenta de autonomia e emancipação, no caso especifico de mulheres num contexto em que são violentadas, descriminadas, mortas e anuladas em diversos segmentos. A possibilidade de se empoderar enquanto mulher também é um fenômeno recente dado os avanços, mas também pelos retrocessos vivenciados no campo feminista (BERTH, 2018). 

 

Assim, percebendo que os desdobramentos do movimento feminista estavam implicando na população, o sistema capitalista recruta seus conceitos. De acordo com Andrea Conwall (2018), existe em vigor uma espécie de “empoderamento light” que seria definido enquanto um modo de inserção das mulheres dentro espectro capitalista, camuflando assim as opressões e desigualdades de gênero em nome do empoderamento. A noção de empoderamento trazida por essa lógica romantiza as mulheres que possuem mais de uma jornada de trabalho, com base exclusiva em seu gênero, marcado pela inserção das mulheres no mercado de trabalho, porém sem expor a acumulação de tarefas consistidas sobre o trabalho doméstico, a maternidade e afins, conforme contribui a autora: 

 

“O empoderamento liberal procura simplesmente acomodar as mulheres dentro do mercado sem interromper as desigualdades sociais e de poder existentes. O empoderamento libertador, em contraste, coloca as relações de poder no coração de um “processo pelo qual as mulheres alcançam autonomia e autodeterminação, bem como um instrumento para a erradicação do patriarcado, um meio e um fim em si”, para “questionar, desestabilizar e, eventualmente, transformar a ordem de gênero da dominação patriarcal” (CONWALL, 2018 [n.p]). 

 

Neste sentido, quando os estudantes mobilizaram suas ideias sobre quais definições de movimento feminista possuíam conhecimento, trouxeram ao debate a denominação de um movimento que busca valorizar, enaltecer, dar destaque as mulheres. Assim, os estudantes partem do pressuposto que a população feminina se encontra sem a devida visibilidade do bojo social, o que possuem total assertividade acerca desta observação (BOTINI DOS SANTOS, 2020).

 

Entretanto, as ideias mobilizadas não foram capazes de articular que a necessidade de fomentar a participação das mulheres em diferentes aspectos faz parte de um problema de ordem estrutural na sociedade brasileira, fruto de um processo histórico de apagamento das mulheres, a fim de um enclausuramento doméstico. Em decorrência desse tipo de observação é que tais respostas foram categorizadas em ideias explicativas menos elaboradas, devido à ausência de componentes complexos que formam o pensamento histórico. 

 

A articulação de pensamentos desta modalidade não age sozinha no campo das ideias históricas. Em conformidade a contribuição de Anne O’connel (2003), e suscitada por Wivian Weller (2005), o movimento feminista do futuro não acabou, assim como apresentaram as preocupações de Pinto (2003), mas passará pelo campo das culturas juvenis populares, isto é, as declarações e mobilizações feministas serão pautadas em experiências e visões de mundo adolescentes (WELLER, 2005). 

 

No espectro político contemporâneo existe em vigência no Brasil, e em diversas regiões do mundo, ameaças de diversas ordens que caminham no sentido de aniquilar o pensamento feminista, acerca das relações de gênero e afins em detrimento de um viés ideológico. A disseminação deste tipo de ideologia se expressa pela formação de um campo conservador e fundamentalista de cunho religioso inaugurando assim a teoria que vem a ser chamada de “ideologia de gênero”, orquestrada primeiramente com a Igreja Católica e apresentando uma reação às Conferências da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorridas em 1994 e 1995, e difusão do pensamento feminista através dos Estudos de Gênero que se consolidaram na década de 1980. De acordo com Rogério Junqueira (2018), a ideologia de gênero se apresenta enquanto uma “ofensiva reacionária, fundamentalista, de matriz católica que se desdobra em bases transnacionais” em relação à agenda de gênero (JUNQUEIRA, 2018 p. 451). 

 

Assim, as narrativas abordadas pelos estudantes escancaram que o capitalismo tem permeado o debate feminista na cooptação de elementos e bens de consumo, como roupas com mensagens como “lute como uma garota”, girl power e afins. A divulgação de produtos desta natureza segue a lógica difundida no contexto pós Segunda Guerra Mundial, onde a campanha “I can do it” levou mulheres a trabalharem nas fábricas ocupando a lacuna deixada pelos homens que estavam “servindo a pátria”, sem nenhum comprometimento com as demandas da população feminina (RODRIGUES, 2015). 

 

Para além disso, no campo específico do ensino de história há em curso desde 2016 um desmonte de políticas públicas que, com o passar dos anos e do desenvolvimento de pesquisas que eram expoentes dos Estudos de Gênero, produziram ações como a inserção das mulheres e no combate à violência destinada a população feminina, em programas como o Plano Nacional de Educação (PNE), Plano Municipal de Educação (PME), Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e demais políticas educacionais (BOTINI DOS SANTOS, 2020). 

 

Tais pressões de ordem políticas-ideológicas já num cenário que se apresenta de forma desfavorável às mulheres, bem como a ausência de ferramentas potentes destinadas a se ensinar história, são combustíveis em potencial para formarem pensamentos históricos rasos e sem debates consistentes em relação a buscar conhecimentos de referência no passado, conforme apresentado anteriormente. 

 

Dessa forma, dentro do campo da Educação Histórica, por meio das contribuições de Isabel Barca (2007), se propõe o trabalho com fontes históricas de forma multiperspectivada, isto é, com a utilização de fontes diversas dentro de sala de aula visando a aprendizagem histórica. Assim, a construção do pensamento histórico não se organiza por meio da fala exclusiva do professor, mas há a construção do conhecimento do aluno pelo mesmo, colocando o professor em um espaço de investigador (BARCA, 2007).

 

Neste sentido, o emprego de fontes históricas permite a compreensão do “agir humano no tempo” (RÜSEN, 2001) produzindo assimo que Lee (2003) chama de empatia histórica expressa na assimilação de formas de vida e comportamento do passado considerando crenças e contextos, valores, e afins (LEE, 2003).

 

Dessa maneira, o presente trabalho percebeu que as expressões acerca do conceito de empoderamento, mobilizados pelos estudantes mediante confrontação sobre suas percepções do que vem a ser o movimento feminista, se dá por uma ótica do pensamento capitalista e liberal, necessitando assim de formas potentes na construção do pensamento contribuindo para formação de sujeitos que compreendam as múltiplas atuações em diversos espaços e tempos. O agir no tempo dos personagens encaminha para um olhar do presente que permite que assimilações desta natureza produzam ações de emancipação e autonomia conforme buscados pelo ativismo e produções acadêmicas feministas. 

 

Referências biográficas

 

Samanta Botini dos Santos – Graduada em História pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP); Mestra em História Social pela Universidade Estadual de Londrina na linha de pesquisa em Ensino de História (UEL). 

           

Referências bibliográficas

 

BARCA, Isabel. Marcos da Consciência histórica de jovens portugueses. Revista Currículos sem fronteiras, v. 7, n. 1, p. 115-126, 2007. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol7iss1articles/barca.htm. Acesso em: 09 jul. 2020.

 

BERTH, Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

 

BOTINI DOS SANTOS, Samanta. “De sufragistas a primaveris”: compreensões históricas de estudantes jovens sobre o movimento feminista. 2020. 150 f. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2020.

 

CORWALL, Andrea. Além do “Empoderamento Light”: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global. Cadernos Pagu, n. 52, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104- 83332018000100202&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 1 mai. 21..

 

http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a04.pdf. Acesso em: 09 jul. 2020

 

JUNQUEIRA, Rogério Diniz. A “invenção da ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Revista Psicologia Política, v. 17, n. 43, p. 449-502, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a04.pdf. Acesso em: 1 mai. 2021.

 

LEE, Peter. “Nós fabricamos carros e eles tinham que andar a pé”: Compreensão das pessoas do passado. In: BARCA, Isabel. Educação Histórica e Museus Actas das Segundas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Universidade do Minho: Centro de Investigação em Educação, 2003.

 

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, Relatório da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, Cairo, Egito, 1994. Disponível em: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/relatorio-cairo.pdf  Acesso em: 1 mai. 21. 

 

PINTO, Céli Regina Jardim. Breve História do feminismo no Brasil. São Paulo: 

Fundação Perseu Abramo, 2003. 

 

RODRIGUES, Keli de Oliveira. Juventude e Feminismo: diálogos sobre rupturas e geracionais. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 11& 13thWomen’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos). Florianópolis, 2017. Disponível em: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1500222677_ARQUIV O_FeminismoeJuventude-FazendoGeneroRevisado.pdf Acesso em:1 mai. 21.

 

RODRIGUES, Pauline Bitzer. Propaganda de Guerra e Publicidade: Expectativa para a [re] conversão socioeconômica estadunidense no fim da segunda guerra mundial (1944 – 1945), Dissertação (Mestrado em História Social) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015. 

 

RÜSEN, Jörn. Razão Histórica: fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

 

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel. Uma epistemologia da pesquisa em Educação Histórica: limites e possibilidades. In: SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; URBAN, Ana Claudia. Passados possíveis: a educação histórica em debate. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

 

WELLER, A presença feminina nas (sub) culturas juvenis: a arte de se tornar visível. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 13 N. 1 p. 107 - 126, janeiro-abril/2005. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2005000100008&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em 1 mai. 21. 


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Como a história pode servir para superar o pensamento feminista liberal, de modo que dê para os alunos o estímulo para formar um pensamento indo além da visão capitalista?
    Luara Alencar Francisco

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  3. Parabéns pelo texto, tema muito importante! Pergunta: se a ideia de empoderamento, (também outros signos feministas), são cooptados pelo capitalismo, como superar esse esvaziamento sem afastar os estudantes da discussão, visto que eles mesmes incorporam estes elementos e bens de consumo?

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