Cláudia Sena Lioti e Márcia Marlene Stentzler

HELOÍSA MARINHO: AS EXPERIÊNCIAS QUE SE CONSTITUEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL SÃO A FONTE DA VERDADEIRA APRENDIZAGEM QUE LÁ ACONTECE

 

Heloísa nasceu em São Paulo no dia 3 de setembro de 1903, e faleceu no dia 4 de julho de 1994, na cidade do Rio de Janeiro. Logo, seu legado, ao longo de um período de transformações da educação brasileira em meados do século XX, foi fundamental para o fortalecimento da formação de professores para a Educação Infantil no período novecentista.

 

A história de vida de Heloísa Marinho e a sua formação sempre estiveram ligadas ao “[...] espírito missionário protestante” (LEITE FILHO, 1998). Segundo Machado (2015), Heloísa iniciou a vida acadêmica no colégio Americano de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Esta era uma instituição de atendimento escolar voltada para a educação de meninas e supervisionada pela Divisão de Mulheres da Igreja Episcopal do Sul, dos Estados Unidos (EUA). Nesta instituição Heloísa passou alguns anos de sua vida, concluindo o primário e o ginásio.

 

Entre os anos de 1920 e 1923, cursou o ensino médio por meio de um Curso Normal de Formação de Professoras para o Primário no Colégio Metodista Bennett, uma escola pioneira, fundada em 1920, no Rio de Janeiro. Este estabelecimento escolar, desde a sua fundação, praticava uma metodologia moderna para a época. Acreditamos que as experiências vividas por Heloísa nesse período, como parte da experiência social, tenham contribuído significativamente para as escolhas que faria no futuro quanto a sua formação nos Estados Unidos. 

 

A metodologia da formação de professores na Escola Normal onde Heloísa estudou tinha como alicerce formativo uma concepção que abarcava uma nova perspectiva, moldando, alijando, organizando e subsidiando seus alunos, crianças “[...] da classe média para a futura liderança no país e na Igreja” (MACHADO, 2015, p. 105).  Ainda segundo Machado (2015, p. 107), depois de formada, Heloísa viajou para os Estados Unidos da América em busca de especialização, tal estudiosa reitera que:

 

“Heloísa destacou-se pela ótima relação que tinha com as missionárias de ambos os colégios em que se formou. E por esse excelente relacionamento da aluna com as dirigentes do Colégio Bennett, em 1923, após se formar como professora primária, as missionárias a indicaram para prosseguir seus estudos nos Estados Unidos. Em dezembro desse ano, então, Heloísa Marinho partiu para as terras norte-americanas”. 

 

Sobre a formação acadêmica de Heloísa nos Estados Unidos da América, Leite Filho (2011, p. 66), afirma que: 

 

“[...] fez curso de férias, no verão de 1925, no Peabody College for Teachers, e dois anos no Senior College da Universidade de Chicago, de janeiro de 1926 a março de 1928, especializando-se em filosofia e psicologia. Em março de 1928, foi diplomada pela University of Chicago. Ao completar o curso, teve a surpresa de ser a única distinguida com menção de Hornos for Excellence in the Senior Colleges”

 

Em seus estudos sobre Psicologia e Filosofia, interagiu com discípulos de John Dewey e conheceu a ideologia frobeliana para os Jardins de Infância. Tais concepções permearam a sua especialização e foram fundamentais para que ela passasse a defender a necessidade de uma transformação na Educação Infantil brasileira, especialmente, no tocante à formação do professor em nível superior. (MACHADO, 2015).

 

Ao retornar ao Brasil, em 1929, Heloísa Marinho trazia experiência e consciência, no sentido atribuído por Thompson (1981), como conhecimento necessário para transformações sociais. Esteve à frente da organização de Cursos Normais objetivando formar docentes capacitados para atuarem na educação da primeira infância. Também conduziu a organização do Curso de Formação Superior de Educadores Pré-Primários no Instituto de Estudos Sobre o Rio de Janeiro (IERJ), e sua atuação foi determinante para alicerçar o Centro de Estudos da Criança (CEA). 

 

A partir da trajetória de Heloísa Marinho, desejamos abordar aspectos históricos da Educação Infantil no Brasil, principalmente, entre as décadas de 1930 e 1960, momento em que, além exercer a docência, esta professora estava também envolvida no planejamento e organização de vários cursos de formação de professores, habilitando-os para atuarem na Educação Infantil. Leite filho (2011, p. 80) destaca que “Essa é a marca muito forte em sua trajetória: formar professores de educação infantil”. 

 

Para construir este estudo, realizamos uma revisão bibliográfica em que nos fundamentamos em obras deixadas pela própria Heloísa, e em outros estudos já publicados sobre a intelectual, como os de Kuhlmann JR (2000; 2002); Leite Filho (1998, 2008), Machado (2015), entre outros. 

 

Nesta pesquisa bibliográfica, dialogamos com as fontes, conhecendo algumas de suas estratégias, no sentido atribuído por Certeau (2007), para superar contradições da Educação Infantil de seu tempo. Embora não tenhamos feito pesquisa direta em arquivos documentais, as discussões a partir dos autores citados permitem conhecermos e valorizarmos o trabalho de Heloísa Marinho. Esperamos fomentar discussões sobre o papel desta intelectual para a formação de professores e a Educação Infantil, em particular no contexto atual. 

 

Nesta pesquisa, apresentaremos primeiramente pormenores de sua formação acadêmica. Em seguida exporemos seu legado em forma dos principais títulos escritos e, por fim, discutiremos as concepções presentes em seu trabalho. 

 

Uma intelectual atuante na busca por transformações na educação infantil brasileira

 

Ao retornar para o Brasil em 1929, Heloísa Marinho passou a desenvolver um trabalho cujo eixo partiu da realidade educacional vivenciada pelo povo brasileiro. Suas pesquisas e a trajetória profissional voltaram-se para a compreensão da aprendizagem de crianças menores de 7 anos. Buscou elementos para subsidiar a formação e a ação de professores que trabalhariam com esta faixa etária, de forma que pudessem promover o desenvolvimento integral e harmonioso da criança. 

 

Machado (2015) afirma que, após chegar dos Estados Unidos da América, Heloísa retornou ao colégio Bennet, a instituição onde ela se formou e que facilitou a sua ida ao exterior para dar continuidade aos estudos. Lá passou a atuar como docente no curso de Curso Normal de Formação de Professoras para o Primário.

 

Conforme assegura Leite Filho (2011), em 1934, Heloísa Marinho passou a trabalhar no Instituto de Educação do Rio de Janeiro (IERJ), uma instituição escolar de ensino secundário e para a Formação de Professores, inaugurada em 1932. Em Anexo a esta escola estava um Jardim de Infância e uma escola primária onde os alunos do curso de Formação de Professores poderiam colocar em prática os conteúdos apreendidos.

 

No IERJ, Heloísa passou a fazer parte de um grupo de importantes intelectuais da Educação Brasileira, como, Lourenço Filho, Anísio Teixeira e Fernando Azevedo (Machado, 2015). Assumiu o cargo de assistente de Lourenço filho na cadeira de Psicologia Educacional da Escola de Professores do IERJ. Este educador “[...] a encarregou de dirigir os grupos de discussão e trabalhos práticos no Curso de Formação de Professores Primários”. (LEITE FILHO, 2011, p. 67).

Em 1939, passou a coordenar a organização do Curso de Formação de Professores Pré-Primários no Colégio Bennett. A partir de suas concepções e de seu engajamento, em 1941, criou-se, neste colégio, um Instituto Técnico para a Formação de Docentes. Nesse Instituto, “Heloísa Marinho ficou responsável pela formação de educadores de Escolas Maternais e Jardins de Infância”. (MACHADO, 2015, p. 110). 

 

Leite Filho (2011) assevera que a concepção de ensino e aprendizagem que permeava o curso de formação de professores para o pré-primário no colégio Bennett era baseada em uma sólida fundamentação científica, em que o colégio dava relevo e buscava desenvolver suas próprias pesquisas experimentais sobre o desenvolvimento e o comportamento infantil. 

 

No IERJ, em 1949, conduziu a criação do primeiro Curso de Especialização em Educação Pré-Primária do Brasil e seguiu colaborando com o Curso de Formação de Professores do Colégio Bennett, o qual, graças a Heloísa, foi referência na qualidade de formação de professores para a Educação Infantil. Leite Filho (2011, p. 88) reitera ainda que: 

 

“Heloísa não era uma professora que sabia dar aula expositiva. Sua formação americana e a pós-graduação na Europa deram características docentes pouco comuns no Brasil. A biblioteca e os livros eram o centro de sua didática. A cada tema do programa orientava as alunas com uma vasta bibliografia e solicitava resumos e sínteses sobre o que os autores pensavam sobre os assuntos. Associado a uma quantidade significativa de leitura, eram propostos trabalhos práticos de observação direta de crianças em diferentes situações, podendo ser em escolas, pré-escolas ou até na família das alunas. As sínteses das leituras e as observações sobre as crianças vinham para os seminários em sala de aula. Na verdade, sua prática docente, nos cursos de formação de professoras, nunca dissociou pesquisa e ensino”.

 

Em 1974 veio a aposentadoria compulsória, por idade.  A trajetória profissional de Heloísa Marinho releva uma intelectual preocupada com a formação adequada dos profissionais que atuariam com a educação da criança pequena, e com metodologia que “Privilegiava a observação à criança como forma de construir conhecimento a respeito do seu desenvolvimento” (LEITE FILHO, 2011, p. 88). Logo, para Heloísa, a formação docente deveria partir da reflexão sobre a prática pedagógica e da atuação no espaço pré-escolar.

 

As pesquisas e as percepções de Heloísa para a educação infantil no Brasil

 

Heloísa Marinho deixou um extenso legado e uma importante bagagem cultural em forma de pesquisas, bibliográficas, artigos, ensaios, apresentações e demais escritos, tendo como foco, a aprendizagem e o desenvolvimento tanto do professor, como das crianças da Educação Infantil. A partir dos estudos de Machado (2015), realizamos um levantamento de suas principais publicações:

 

Em 1935, escreveu sua monografia apresentada na primeira Conferência Inter-Americana de Higiene Mental, intitulada, “Da linguagem na formação do eu”. Um estudo realizado em creches, escolas, abrigos e lares, em que se observavam crianças de nove meses a sete anos de idade, e a partir das observações foi possível constatar o papel constitutivo da linguagem e da mediação de adultos e coetâneos. 

 

Em 1937, Heloísa Marinho realizou uma pesquisa acurada sobre a influência dos professores pré-primários na preferência alimentar das crianças, cujo título foi “Da influência social na formação do gosto”. Este estudo contou com auxílio e orientação do professor Lourenço Filho. 

 

Seguiu pesquisando a linguagem infantil, e em 1942 publicou o estudo “O vocabulário da criança de 7 anos”. Em 1944 divulgou “Métodos de Ensino de Leitura” uma pesquisa cujo título já deixa especificado o intuito da autora, ou seja, cujo teor se explica por si. Neste trabalho, Heloísa dedica-se ao estudo de diferentes métodos de ensino de leitura. 

 

Em 1945 estudou a “Lógica e Desenho”, uma pesquisa que visava criar instrumentos de medida de maturidade da criança para aprendizagem da leitura e da escrita. Seguiu estudando a leitura e a escrita infantil e em 1947 publicou “A escrita na escola Primária”. 

 

Em 1956 elaborou testes para medir a maturidade da criança a partir de seu grafismo. Tal material foi nomeado “Prova de avaliação da idade gráfica”. Em 1957 iniciou suas pesquisas sobre “Escala do desenvolvimento físico, psicológico e social da criança brasileira” e deu continuidade a estes estudos em 1977. 

 

Além dos títulos a da divulgação de suas concepções em periódicos, Heloísa Marinho também escreveu algumas obras literárias objetivadas em cooperar com a aprendizagem da criança pré-escolar e dos profissionais docentes que trabalhariam com ela, como: “Vida e Educação no Jardim de Infância” (1952); “Vamos representar? ” (1953); “O Gato de Botas” (1954); “A linguagem na idade pré-escolar” (1955); “Vida e Educação no Jardim de Infância” (1960); “O currículo por atividades no jardim de infância e na escola de primeiro grau ” (1978); “Vida, Educação e Leitura: o método natural de alfabetização” (1978); “Estimulação Essencial” (1978); “Vida, Educação e Leitura: o método natural de alfabetização” (1987). 

 

Machado (2015, p. 117), lembra ainda que além dos títulos supracitados “[...] foram encontrados alguns artigos, resenhas, comentários, palestras, relatórios e bibliografias escritas por Heloísa Marinho, que buscam divulgar suas publicações e pesquisas na época”. 

 

Na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, entre os anos de 1944 e 1980, Heloísa publicou os artigos: “Assuntos predominantes na Linguagem do Pré-Escolar”; “Aspectos da Educação Primária nos Estados Unidos”; “A Linguagem na Idade pré-escolar”; “A Linguagem na Idade pré-escolar”; “Magistério e Vocação”; “Da influência do Jardim de Infância na promoção da primeira série”; “A Tragédia das mãos vazias”; “A escrita na Escola Primária”; “Missão da Educadora no Jardim de Infância”; “Formação do Professor Primário em Nível Superior”; “Preparação do professor primário especializado em nível universitário”; “Como a criança aprende a ler brincando” “O Currículo da Reforma e a Experiência do Colégio Bennett”.  

 

A reflexão sobre as obras deixadas por Heloísa Marinho tem o objetivo de lembrar que, conforme Kuhlmann Jr. (2000b, p.14), Heloísa dedicou a sua vida a defender uma Educação Infantil em que as atividades voltadas para o desenvolvimento da criatividade tivessem mais importância que os exercícios formais do jardim de infância tradicional, “Não é possível traçar normas rígidas de um programa pré-escolar. O desenvolvimento é criador. A criança conquista os conhecimentos pela experiência própria. Resume-se a função educativa do Jardim de Infância a proporcionar ambiente favorável à vida”. (Marinho, 1952, p.10).

 

Era, portanto, uma nova percepção de educação para a criança pequena, uma Educação Infantil em que o foco não fosse a preparação para o ensino primário, fundamentada em metodologias focadas em acelerar o ritmo de aprendizagem da criança, atropelando o seu desenvolvimento natural. Para Heloísa, “O Jardim de Infância deve proporcionar à criança, meios de expressar livremente suas experiências no convívio com as professoras e os colegas, na dramatização espontânea, nas artes manuais e na música (MARINHO, 1952, p.11). Leite Filho (2008), lembra ainda que Heloísa Marinho adotou pontos de vista progressistas, críticos e inovadores acerca da Educação Infantil no Brasil:

 

“Fortemente influenciada na sua formação pelas idéias escolanovistas, através da sua obra, propõe uma Educação Infantil que tem como função preparar a criança para a vida e não somente para a escola. Para ela parece limitado restringir seus objetivos à função preparatória. E, mais do que isso, Heloísa sempre defendeu que não era qualquer pré-escola que contribuiria com o sucesso das crianças na escola primária e muito menos na vida. Esse resultado dependeria, do seu ponto de vista, diretamente da qualidade da Educação Infantil”. (LEITE FILHO, 2008, p.90).

 

Tanto Redin (1998), como Kuhlmann Jr. (2002) reiteram que Heloísa Marinho, integrada com Anísio Teixeira e Lourenço Filho, formaram o grupo de intelectuais pioneiros na busca por transformações na Educação Infantil no Brasil por meio de suas ações, suas pesquisas e publicação de livros e artigos. A compreensão da formação adequada do professor, da utilização de recursos diversificados para melhor prepararem as aulas, e a valorização da educação pré-escolar focada no desenvolvimento e no aprendizado integral e não puramente uma preparação para uma próxima etapa escolar, são marcos de seu trabalho. Para esta educadora: 

 

“A educação pré-primária não permite indicar matérias a serem cumpridas em tempo determinado. Não é possível demarcar programas rígidos, essencialmente diferentes para os três períodos do jardim de infância. Dentro das mesmas idades cronológicas de quatro, cinco e seis anos, são infinitas as diferenças individuais. Experiências variadas que a própria criança adapta ao nível de sua maturidade constituem o fundamento da educação. (MARINHO, 1952, p.44).

 

A herança cultural, científica e acadêmica produzida por Heloísa Marinho ao longo de sua vida e deixada para a posteridade, apontam para uma mulher que dedicou a existência em busca de formação adequada para a docência na Educação Infantil, assim como, para pesquisas que contribuiriam com esta formação. 

 

Considerações finais

 

Este estudo buscou apresentar de forma sinóptica a indispensabilidade do trabalho de Heloísa Marinho para a Educação Infantil no Brasil, sendo ela, a primeira intelectual a buscar formação superior para os professores da Educação Infantil, assim como, a especialização específica para os docentes já formados que atuavam com os pequeninos.

 

Heloísa dedicou sua trajetória profissional à pré-escola, à formação do professor para atuar nesta etapa de educação, e colaborou com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) na estruturação do Curso Superior de Pedagogia. De modo que, este ministério acabou por incorporar muitas de suas percepções à política de formação de professores no Brasil, a título de exemplo está o Parecer 895/69, do Conselho Federal de Educação (CFE), o qual defende a formação do professor de educação infantil em nível superior. 

 

Leite filho (1998, p. 5) a define como “[...] a educadora de quase todas as educadoras dos Jardins de Infância na cidade do Rio de Janeiro, no período que vai de 1934 até 1978”. Desde o início de sua carreira como professora, Heloísa dedicou-se à formação daquelas que iriam lecionar na Educação Infantil, compreendendo que “[...] o trabalho do professor consiste em dar à criança apoio afetivo e em propiciar riqueza de experiências, que aos poucos alargam o âmbito dos conhecimentos infantis”. (MARINHO, 1952, p.12). 

 

Por fim, Heloísa Marinho destacou-se não apenas como coordenadora de cursos de formação de professores pré-primários, mas, por encabeçar mudanças necessárias para a melhoria e para a transformação da compreensão da Educação para a infância no Brasil.

 

Referências biográficas

 

Cláudia Sena Lioti é Mestranda em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar, pela UNESPAR campus de Paranavaí. Graduada em Pedagogia e em Letras – Vernáculas e Clássicas. Especialista em Atendimento Educacional Especializado, Educação Especial e Alfabetização e Letramento. 

 

Márcia Marlene Stentzler: Doutora em Educação, História da Educação; Mestre em Educação, Formação de Professores; Docente no Colegiado de Pedagogia, UNESPAR campus de Paranavaí. Docente no Programa de Mestrado em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar (PPIFOR). Líder do NUCATHE (Núcleo de Catalogação, Estudos e Pesquisas em História da Educação). Diretora de Programas e Projetos, Prograd- UNESPAR.

 

Referências: 

 

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 13.ed. Tradução de Epharim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 

 

BRASIL, Parecer 895/1969 do Conselho Federal de Educação. Estrutura o Curso Superior de Pedagogia. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=F48164DE1A1A0BF8B6893624B4618DA1.proposicoesWeb1?codteor=1169584&filename=Dossie+-PL+2361/1979

 

FARIA, Mariana de O. A teoria histórico-cultural e a brincadeira:(re) pensando a educação infantil a partir dos autores contemporâneos.117f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação) Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos. UFSCar, 2016.

 

KUHLMANN JR, Moysés. A circulação das idéias sobre a educação das crianças; Brasil, início do século XX. In: FREITAS, Marcos Cezar de; KUHLMANN Jr, Moysés. Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez. 2002.

 

KUHLMANN JR, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação, 14, 5-18, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a02.pdf Acesso em 22 mar. 2021. 

 

LEITE FILHO, Aristeo G. Heloísa Marinho: Educadora de educadoras na educação infantil do Rio de Janeiro. PUC/Rio Nome do GT: História da Educação No do GT: 02. 1998. Disponível em http://23reuniao.anped.org.br/textos/0209p.PDF Acesso em: 17 mar. 2021.

 

LEITE FILHO, Aristeo G. Políticas para a educação da infância no Brasil nos anos 1950/1960. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade 

Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

 

MACHADO-VAROTO, Michele. A educação das crianças menores de 06 anos sobre a perspectiva de Heloísa Marinho, Nazira Féres AbiSáber, Celina Airlie Nina e Odilon de Andrade Filho: uma análise de suas ideias pedagógicas (1934-1971). Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, 2015.

 

MARINHO, Heloísa. Da linguagem na formação do Eu. Comunicação lida perante a Primeira Conferência Interamericana de Higiene Mental. Rio de Janeiro, 1935.

 

MARINHO, Heloisa. Vida e educação no Jardim de Infância. Rio de Janeiro, Conquista. 1952.

 

REDIN, Merita. A representação da criança: visão histórica. In: REDIN, E. O espaço e o tempo da criança. Porto Alegre: Mediação, 1998.

 

THOMPSON, Edward. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

WERNER, Jairo. A relação linguagem, pensamento e ação na microgênese das funções psíquicas superiores. Fractal: Revista de Psicologia, v. 27, n. 1, p. 33-38, jan.abr. 2015. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1984-0292/1349 Disponível em: file:///C:/Users/claud/Downloads/4995-Texto%20do%20Artigo-19269-1-10-20150131.pdf Acesso em 25 mar. 2021. 

2 comentários:

  1. Claudia,
    Quero parabeniza-la pela pesquisa sobre Heloísa Marinho. Um ótimo estudo sobre uma personagem muito importante para a história da educação infantil. Ao olharmos para essas figuras de nossa história vamos nos inteirando e compreendendo o processo histórico de constituição da educação pública.

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  2. Obrigada professora Márcia querida. Seu olhar sempre tão cuidadoso e humano nos motiva a seguir estudando, pesquisando. Você é muito especial, muito obrigada pela parceria em cada trabalho.

    Abraços, Cláudia

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