Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos

MENSTRUAÇÃO E LEITE MATERNO: CONCEPÇÕES MÉDICAS ACERCA DAS MANIFESTAÇÕES DO CORPO FEMININO EM ERÁRIO MINERAL (1735) DE LUÍS GOMES FERREIRA NO SETECENTOS

  

A menstruação feminina e o leite materno tiveram em comum, nos discursos médicos do setecentos, o fato de serem ajustadas e acomodadas na teoria humoral hipocrático/galênica, as duas carregaram imagens ambíguas, transformando-se ora em uma benção, ora em uma maldição, a menstruação carregou a carga de ter sido considerada um excremento impuro e ao mesmo tempo o líquido que dá a vida, já os seios femininos dividiam-se também em duas categorias, o seio corrupto ou poluente e o seio maternal que alimenta a vida (YALOM, 1997, p. 133). 

 

O manual de medicina Erário Mineral escrito pelo cirurgião Luís Gomes Ferreira, no qual foi possível iniciar a discussão acerca da menstruação e do leite materno, foi publicado em 1735 e reeditado em Lisboa e 1855, em 2002 foi reeditado em parceria entre Centro de Estudos Históricos e Culturais da Fundação João Pinheiro e a Editora Fiocruz, tendo sido organizado pela historiadora Júnia Ferreira Furtado. Ele contém estudos críticos sobre o autor, o contexto histórico do setecentos, as características da sociedade de Minas Gerais, bem como, no segundo volume se encontram os doze tratados médicos, assinalando os diagnósticos, receitas, remédios, sintomas de doenças e práticas cirúrgicas do cirurgião-barbeiro (GUIMARÃES, 2016, p. 46).

 

Embora Luís Gomes Ferreira se colocasse na vanguarda do pensamento científico da época sua obra é um exemplo de manual de medicina doméstico auto instrutivo, possuindo uma linguagem mais acessível, e, para além disso, estava carregado de concepções de cura por simpatia à distância, cujo saber se encontrava em teorias astrológicas, climáticas, vinculadas a conceitos de influência, simpatias e antipatias de natureza antropomórfica (EDLER, 2011).

 

Esse manual fornece relatos imprescindíveis acerca do cotidiano das mulheres em Minas Gerais, a partir deles é possível discutir sobre como a menstruação feminina e o leite materno se enquadraram na Teoria Humoral, bem como o que leva a compreensão de vários aspectos do processo de construção da imagem da mulher durante o desenvolvimento de nossa civilização. (DEL PRIORE, 2004). Por meio desse manual foi possível compreender algumas das teorias e demonstrações científicas da época, que buscavam afirmar a ideia de que a loucura ocorreria, em muitos casos, na mulher, e o seu ciclo menstrual seria um fator primordial responsável por desencadear esse transtorno mental, fazendo da mulher um ser inferior ao homem por sua estrutura “natural” e natureza patológica de degeneração hereditária (HARRIS, 1993, p. 218), bem como, entender como as concepções médicas associaram o leite materno a menstruação e ao esperma masculino. 

 

A medicina do século XVIII, e, particularmente o Erário Mineral, herdou, portanto, a tradição médica da Antiguidade, que estava pautada na teoria dos “humores corpóreos”, uma vez que, esses determinariam “o temperamento e sua relação com a saúde e doença”. Esse discurso terapêutico foi elaborado por Hipócrates, no qual produziu diversos tratados que constituem o chamado Corpus Hippocraticum ou Coleção hipocrática. É seguro dizer que, de acordo com as historiografias mais recentes, posterior aos seus escritos, vários autores ao longo de 400 a 450 a. C. se apropriaram e acrescentaram suas considerações acerca da teoriavisto que, elas também podem ser encontradas na obra do conhecido médico grego Claudio Galeno (129-199 d.C.) que teria as absorvido e acrescentado mais alguns aspectos à teoria (MARTINS; SILVA e MUTARELLI, 2008, p. 9-10).

 

Em Erário Mineral há indícios tangíveis tanto das concepções médicas acerca da menstruação quanto do leite materno, em relação a esse último, o cirurgião-barbeiro, dentro de uma ideia positiva em relação ao leite, coloca o leite materno como ingrediente de origem humana que possibilitaria a cura de algumas doenças, o leite era usado para quando o queixo estava inchado por dor de dente, para ferida nos olhos, cicatrizes, para chagas podres, para escoriações do escroto, ou seja esfoladuras na pele do pênis causado por chagas e para corrupção-do-bicho (FERREIRA, 2002, p. 342, 343, 628).

 

Essa medicina, no entanto, dita erudita que tentava interpretar os domínios do corpo, estava, pois, se afastando de compreender seu funcionamento interno, em sua totalidade anatômica, no diagnóstico de doenças se pautavam prioritariamente no esvaziamento do excesso e acúmulo de humor que a pessoa apresentava quando estava enferma, pois a Teoria Humoral se baseava em curar ou equilibrar perturbações entre os constituintes do corpo que são eles os quatro elementos ar, água, fogo e terra, com suas qualidades seco, frio, quente e úmido. A cura se baseava no tratamento por meio de uma dieta “que compreende os fatores ambientais, o sono, a alimentação, as condições de trabalho[...]” (COELHO, 2002, p. 157). Embora a doutrina Hipocrática tenha concebido a doença como uma etiologia natural, desconheciam o conceito de nosologia, logo, para eles a doença era causada por desiquilíbrios humorais do corpo.

 

Em relação a menstruação, segundo os pesquisadores Roy Porter e Georges Vigarello (2008, p. 443, In: CORBIN, COURTINE e VIGARELLO, 2008), “Não é aberrante fazer do “estado” do fluídos, indícios do “estado” do corpo”. Ou seja, a comparação da menstruação como excremento ou fluído venenoso, dado o mistério no interior dos corpos, levando em consideração que o diagnóstico pela observação inspecionava mais os líquidos do que os sólidos, levava a menstruação regular das mulheres a serem interpretadas como resultado de um desiquilíbrio interno constante, onde curiosamente o mesmo sangue era provedor de vidas. 

 

Dentro do esquema da teoria humoral o fígado era considerado como o forno do corpo, ele seria o responsável por cozinhar lentamente o excesso de sangue que causava a doença e agia de modo a provocar uma sangria natural, retirando o sangue considerado poluído ou maligno. A teoria da pletora também advinda da Antiguidade explicava que a doença era resultante do excesso de sangue ou acúmulo de humores e que por isso as mulheres apresentavam perturbações sanguíneas (COURTINE, 2010, In: CORBIN, COURTINE, e VIGARELLO, 2010). Os médicos do século XVIII afirmavam que a mulher tinha um estado natural de pletora e que a menstruação agia como um agente regulador do sangue (CESAR, 1924).

 

Nesse interim, é possível perceber que a menstruação e leite materno seguiram uma dinâmica parecida quando foram sendo enquadradas na Teoria Humoral, pois ambos são líquidos produzidos pelo corpo feminino, e, de certo modo, era um grande mistério ainda para muitos pensadores e médicos. A frequência com que o sangue descia e o leite saía causava a instabilidade no corpo feminino, se instaurava uma incerteza de sua origem, forma de produção e os danos que poderiam causar, assim, os médicos resolveram definir esses traços e manifestações femininas, estando convencidos de que se tratavam de líquidos com conotações ambíguas, e, dentro desse determinado contexto, as mulheres se tornam emblema de perigo para a segurança pública e social. O discurso de que a menstruação tinha uma imagem ambígua entre veneno e poder de dar a vida e o leite materno como antídoto natural e corrupto passaria a fazer parte das concepções tanto médicas como populares ao longo do século XVIII (YALOM, 1997, p. 133). 

 

Usos do seio na história e o leite materno na concepção da medicina do século XVIII 

 

Considerando que a história do seio é vasta e as várias representações que o homem e a mulher fazem dele é significativamente complexa, focar em aspectos pontuais, particularmente, em como algumas culturas concebiam, se comportavam e faziam uso do seio, assim como, quais as concepções médicas acerca de seu funcionamento no século XVIII, permitirá compreender como o seio ultrapassou o quadro biológico e nutricional, contudo, não será possível compactar o assunto somente no período do setecentos, devido ao fato de que as teorias médicas que regiam a forma de se pensar o corpo e a passagem da saúde pra doença que nasceram no século IV permaneceu no transcorrer dos séculos, e sua base discursiva e prática ainda estava presente nos manuais de medicina dos médicos e cirurgiões na colônia mineira no Novo Mundo. Sendo assim, um recuo na história será imprescindível para a compreensão dos discursos e mentalidades que se destacaram no que tange ao estudo do seio e, por extensão, do útero (MIRANDA, 2017).

 

As várias representações da mulher ao longo da história focaram em elementos ou regiões específicos de seu corpo ou de seu funcionamento para caracterizá-las e diagnosticá-las, e, a partir dessas análises, se originaram as chamadas doenças femininas. O seio e, por extensão, o leite materno, possuiu e ainda possui forte aspecto simbólico, dependendo da cultura o aleitamento materno ultrapassa o quadro biológico e nutricional, o leite, estando entre outras substâncias corporais, tem um importante papel nas representações do corpo, seja dando origem nas relações de parentesco, seja presente nas interdições sexuais (SANDRE-PEREIRA, 2003). 

 

As sociedades pré-históricas concebiam o seio a partir de suas necessidades nutricionais, a amamentação era uma condição primeira para a sobrevivência dos povos, assim, não é estranho que esses antepassados dotassem os seus ídolos femininos de seios enormes, essas estátuas apareceram em lugares como a Espanha, Europa Central e nas Estepes da Rússia, muito antes do aparecimento da agricultura. Nisso observa-se que a representação de seios fartos em estatuetas era o indício de que esses habitantes possuíam poucas fontes de alimentos, ou, no mínimo, precárias, assim, por exemplo, a obesidade era tida como uma benção, elas simbolizavam as deusas da fertilidade, pois representavam poderes femininos da procriação e a lactação era digna de veneração (YALOM, 1997, p. 21-22). 

 

Quase todos os ídolos do período bíblico são do sexo feminino, isso é nítido nas estatuetas dos pilares do século VIII a VI a. C. conhecidas como “Astarte”, essa era a deusa fenícia do amor e da fertilidade, a dea nutrix, a deusa nutritiva era uma espécie de árvore com seios e consistia em um ritual em busca da fertilidade e do alimento (FRYMER-KENSKY, 1992). No Egito Antigo a deusa- mãe assumiu a imagem da Ísis, associada a vaca dadora de leite, árvore da vida e também ao trono do faraó, em relação a esse último, subir ao trono real e sugar o leite de Ísis significava que o faraó iria receber o alimento divino, esse leite seria responsável por dar ao rei as qualidades necessárias para ele reger, esse ato confirmaria e atestaria sua divindade (BARING e CASHFORD, 2005). E nas principais civilizações do mundo antigo como as ilhas pré-Helênias de Creta e Cíclades também havia ídolos femininos, com seios redondos nus e discretos, é provável que elas tenham sido usadas na prática de um culto de afirmação ao alimento da vida, ligados aos ritos de passagem como o nascimento e a morte (RENFREW, 1991). 

 

Curiosamente em Éfeso, a deusa Artemisa, estátua polimastia, por ser um símbolo de abundância mamária, poderia ter sido inspirada em uma anomalia física, na qual algumas mulheres tem mamilos supranumerários, dispostos em fila, e essa situação levou a associação da mulher a outros mamíferos. Essa concepção duradoura entre o corpo físico feminino, a natureza e o alimento advêm de teorias que relacionam as mulheres ao reino das plantas e dos animais, frequentemente originadas do pensamento e fantasia dos homens (YALOM, 1997, p. 30). A escritura bíblica, escrita por alguns homens, delegou a ação de amamentar à mulher, como condição natural e intimamente ligada à mulher. O seio ligado aos primórdios do judaísmo é inerente ao próprio Deus, pois o nome de Deus estava sempre associado a bençãos de fertilidade, e, desse modo, é possível perceber que em outras regiões, como Israel, a fertilidade era central nos primórdios dessa cultura, assim como, pelas religiões pagãs, e o seio era celebrado abertamente entre elas (BIALE, 1997). 

 

A figura das amas de leite existiu desde o mundo antigo, na sociedade grega clássica já havia amas e na sociedade medieva há várias histórias e registros onde a mãe confiava o próprio filho a ama. No século XIV, em alguns países da Europa, acreditava-se que as crianças amamentadas pela bàlia ou ama de leite herdavam as características mentais e físicas da pessoa que as amamentava, e é por isso que os pais, que eram da classe médica urbana, sempre escolhiam a ama que tivesse mais prudência, sempre na esperança de que ela não transmitisse características indesejáveis aos filhos. A opinião entre os moralistas era de que as amas de leite que eram, geralmente, de baixa condição, tinham hábitos sujos ou cuidados de higiene duvidosos acerca de seus corpos (YALOM, 1997, p. 59). Do século V a.C. passando pela Idade média e ao longo do século XVIII o leite e o sangue, produzidos pelo corpo feminino, então, foi investido de forte aspecto simbólico, entendido ora como maléfico, ora como milagre divino, o leite era entendido como composto a partir do sangue, servindo de alimento para as crianças, tal como símbolo de fertilidade (PORTER e VIGARELLO, 2008, In: CORBIN, COURTINE e VIGARELLO, 2008).

       

De acordo com a filósofa francesa Elizabeth Badinter (1985) que estudou vastamente a prática das amas de leite desde a época medieval até a contemporânea na Europa, é importante salientar que no século XVIII, a forma como a sociedade era organizada e a forma como concebiam a imagem do seio tanto no ocidente quanto no Novo Mundo foi diferente em alguns aspectos. Enquanto que na Inglaterra e na França a prática das amas de leite foi fortemente presente, na América Portuguesa foi bem menos.

 

Os seios no ocidente se tornaram os germes da doença e do bem estar, porque, a partir do discurso de médicos filósofos e cientistas, começou-se a difundir a teoria de que o corpo humano estava relacionado ao organismo político, pois devido a recorrentes guerras na Europa muitos pensadores tinham temiam do despovoamento, e isso significa que estavam em busca de uma sociedade idealizada, logo, a imagem das amas de leite começava a se deteriorar perante a sociedade, pois o discurso nacionalista afirmava que a regeneração familiar e social seria construída por meio do seio maternal e não mais das amas. Já em Portugal era costume que as famílias pertencentes às classes dominantes entregarem seus filhos às saloias, que eram camponesas pobres da periferia e esta prática foi introduzida no Brasil pelos portugueses (ALMEIDA e NOVAK, 2004), contudo, amas de leite não foram tão populares como no ocidente, pois a maioria das mulheres coloniais amamentavam seus próprios filhos, inclusive muitas estendiam o tempo de mama como forma de controle da gravidez, uma vez que, a mortalidade infantil era muito elevada (SCHOLTEN, 1997).

 

Na América Latina, nos anúncios de jornais do século XVIII, havia avisos sobre serviços prestados por amas de leite, de fato, não era raro ter amas, e elas eram formadas por imigrantes recém-chegadas e nativas americanas, e mais ao Sul do país eram as escravas negras. Os seus serviços eram solicitados quando após o parto a mãe necessitava se recuperar ou em substituição a mãe que havia falecido (HOFFERT, 1988).

 

Sob a ótica dos médicos, embasados na teoria humoral, a amamentação deveria ser vigiada e regulada de modo a equilibrar os temperamentos das crianças e para permitir o seu desenvolvimento, assim que a criança nascia eles não recomendavam administrar drogas para purgar o ferrado, ou seja, excremento escuro chamado de humor negro que, ficando preso nas tripas do bebê, deve a mãe dar leite materno ou água com mel para expurgar e equilibrar seu corpo. Os tratados médicos em circulação em Portugal e na América Portuguesa se interessaram pela saúde e doença, onde ambas seriam de interesse político e econômico, de modo que o estado e o corpo médico instituíram discursos que preconizavam os comportamentos e hábitos dos habitantes, havia uma preocupação quanto ao contágio de doenças, moderação das paixões e equilíbrio corporal, certamente baseados na teoria dos humores e fluídos (CRUZ, 2016).  

 

De acordo com a pesquisadora Gilza Sandre-Pereira (2003, p. 469) “O leite materno é, além de uma substância produzida pelo corpo, um alimento” e, nesse sentido, devido a esse aspecto duplo, na época, ele teve “um significado peculiar em relação a outras substâncias corporais (especialmente o sangue e o esperma) nas representações do corpo”. É nesse momento que é imprescindível evidenciar a importância e longevidade que tiveram as teorias médicas originadas a partir do século V. a.C., o Modelo ou Teoria Humoral de Hipócrates (V a.C.) afirmava ser a doença decorrente do desequilíbrio ocasionado entre os quatro elementos, sendo esses bile, melancolia, sangue e fleuma (COELHO, 2002, p. 156). Posteriormente, Aristóteles propôs uma teoria geral, com base na teoria de Hipócrates, sobre a formação das substâncias corporais que serviu como base para o pensamento ocidental até o final do século XVIII. 

 

Para Aristóteles a mulher era considerada como não sendo suficientemente quente para operar a cocção do sangue em esperma, mas por outro lado, “a partir do sétimo mês de gestação, ela era capaz de operar a cocção do sangue em leite, considerado, por ele, como um produto menos perfeito que o esperma”. A relação entre as substâncias corporais – sangue, especialmente o sangue menstrual, esperma e leite – está na base de várias explicações simbólicas sobre a procriação, relações parentais, orienta as relações homem–mulher e explica representações culturais (SANDRE-PEREIRA, 2003, p. 670).

 

A ideia de parentesco pelo sangue que já foi mencionada coloca em evidência o papel dos fluídos vitais (sangue, esperma e leite) na construção das relações de parentesco (HÉRITIER, 1993, In: BONTE, 1993). De acordo com a pesquisadora Elisabeh Badinter (1980) o tabu sexual durante o aleitamento materno está presente entre algumas tribos indígenas brasileiras na forma do ritual da ‘covada’, como também essa interdição sexual é encontrada na Europa, particularmente na França dos séculos XVII e XVIII. A medicina baseada nos princípios hipocrático-galênicos e aristotélico defendia que o esperma contaminava o leite materno e o tornava azedo, o que colocava em perigo a vida do bebê, e, por essa razão, os médicos e cirurgiões prescreviam a abstinência sexual durante o período da amamentação, e seriam geralmente nesses momentos, seria um dos motivos da prática de contratar amas-de-leite.

 

A representação da maternidade como sendo sagrada permanece no imaginário social, bem como, os estigmas relacionados as manifestações das substâncias que são produzias pelo seu corpo. Nesse sentido, as mudanças corporais das mulheres foram sendo caracterizadas de acordo com quem tinha autoridade para falar sobre seus corpos.

 

Referências biográficas

 

Gessica de Brito Bueno, Curso de História, UEM - Universidade Estadual de Maringá.

 

Christian Fausto Moraes dos Santos, professor da UEM – Universidade Estadual de Maringá.

 

Referências bibliográficas

 

ALMEIDA, Jag, NOVAK, Fr. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. J Pediatr. Rio de Janeiro,2004; v(80) n(5Supl): 119-125. 

 

BADINTER, Elisabeth. L’amour en plus: histoire de l’amour maternel (XVIIe-XXe siècles). Paris: Flammarion, 1980.

 

BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado – O mito do amor materno. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985. 

 

BARING, Anne; CASHFORD, Jules. The myth of the godness: Evolution of na image.  2005.

 

BIALE, David. Eros and the Jews: From Biblical Israel to Contemporary America. First Edition, University of California Press 1997. 

 

CESAR, Severino Ribeiro. Contribuição ao estado esterilidade na mulher. Rio de Janeiro: Faculdade de medicina do Rio de janeiro. 1924.

 

COELHO, Ronaldo Simões. O Erário Mineral divertido e curioso: a arte de curar. In: FURTADO, Júnia Ferreira (org.). Erário Mineral de Luís Gomes Ferreira. Belo

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COURTINE, Jean-Jacques. O corpo inumano. In: CORBIN, Alain. COURTINE, Jean-Jacques. VIGARELLO, Georges. História do Corpo: Da Renascença às Luzes – Vol I. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.

 

CRUZ, Fernando Cezar Ripe da. O Temperamento bom ou mal depende da Infância”: preceitos médicos para a criação de crianças em um tratado de medicina português do século XVIII. Reunião Científica Regional da ANPED. UFPR, Curitiba-Paraná, 2016. Disponível em: < http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-1_FERNANDO-CEZAR-RIPE-DA-CRUZ.pdf:>. 

 

DEL PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. (Org) Carla Bassanesi. 7. ed. –

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EDLER, F. C. A medicina no Brasil Imperial: clima, parasitas e patologia tropical. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2011.

 

FERREIRA, Luís Gomes Ferreira. Tratado I: da cura das pontadas pleuríticas e suas observações. In: FURTADO, Júnia Ferreira (org.). Erário Mineral de Luís Gomes Ferreira. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais; Oswaldo Cruz, 2002.

 

FRYMER-KENSKY, Tikva. In the wake of the goddesses.Ballantine Books, 1992. 

 

GUIMARÃES, Maria Regina Cotrim. Civilizando as artes de curar: chernoviz e os manuais de medicina popular do império. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2016.

 

HARRIS, Ruth. Assassinato e loucura: medicina, leis e sociedade no fim do século. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

 

HÉRITIER, Françoise. “Identité de substance et parenté de lait dans le monde arabe”. In : BONTE, P. Épouser au plus proche: inceste, prohibitions et stratégies

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HOFFERT, Sylvia D. Private Matters: American Attitudes Toward Childbearing and Infant Nurture in the Urban North, 1800-1860. University of Illinois Press; Complete Numbers Starting with 1, 1st Ed edition, 1988. 

 

MARTINS, L. Al­C.P.; SILVA, P.J.C. & MUTARELLI, S.R.K. A teoria dos temperamentos: do   corpus hippocraticum ao século XIX. Memorandum. 2008.

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MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da colônia. 3ªedição, revista ampliada e atualizada, Editora UFPE, Recife, 2017.

 

PORTER, Roy. VIGARELLO, Georges. Corpo, saúde e doenças. In: CORBIN, Alain. COURTINE, Jean-Jacques. VIGARELLO, Georges. História do Corpo: Da Renascença às Luzes – Vol I. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.

 

RENFREW, Colin. The Cycladic spirit. Thames and Hudson; First Edition, December 31, 1991.

 

SANDRE-PEREIRA, G. Amamentação e sexualidade. Rev. Estudos Feministas. Jul-Dez; 11(2): 467-91, 2003. 

 

SCHOLTEN, Catherine M. Childbearing in american Society 1650-1850. New York University Press. 1997. 

 

YALOM, Marilyn. História do seio. Tradução: Maria Augusta Júdice, Editorial Teorema, 1997.


20 comentários:

  1. Olá, Géssica e Christan.
    Achei o texto muito interessante, levando em conta, especialmente, as visões médicas acerca do leite materno.
    Eu não conheço o tratado utilizado como fonte e fiquei curiosa sobre um aspecto: como o autor expressa a sua visão sobre a maternidade em si? Ele fala ou menciona algo sobre esse assunto ou apenas sobre os fluidos corporais mesmo?
    Obrigada desde já.
    Att,
    Fernanda Loch.

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    1. Boa tarde Fernanda Loch!

      Muito obrigado!
      O autor não menciona muito sobre a maternidade, mas escreve mais sobre como tratar atrasos menstruais e como preparar remédios para o aborto, considerando que ele tratava mulheres negras escravas e que precisavam estar disponíveis integralmente para o trabalho, uma gravidez não era bem vinda ainda no inicio do setecentos. E, de fato, ele toca no assunto do leite materno quando o menciona como um ingrediente de substância humana, apenas para uso terapêutico.
      Espero ter respondido sua questão.

      Att. Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  2. Olá, Géssica e Christian.
    Texto intrigante e elucidativo. Parabéns.
    Saberiam me dizer como foi formulada a ideia de que o esperma azedaria o leite materno?
    Uma pergunta para a Géssica, agora. Como essas concepções sobre vida e veneno do sangue feminino ainda se faz presente e, um tabu, na sociedade contemporânea?
    Obrigado desde já.
    Att,
    Iago Bizatto da Silva

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    1. Boa tarde, Iago!

      Agradecemos!!

      Como já mencionado, essa lógica se baseia nos princípios hipocrático-galênicos e aristotélico, que defendiam que o esperma contaminava o leite materno e o tornava azedo, o que colocava em perigo a vida do bebê. Aristóteles propôs uma teoria geral sobre a formação das substâncias corporais, para ele, a mulher era
      considerada como não sendo suficientemente quente para
      operar a cocção do sangue em esperma, mas, por outro lado, a
      partir do sétimo mês de gestação, ela era capaz de operar
      a cocção do sangue em leite, substância nutritiva para o bebê, diferente do esperma. Nas interdições sexuais ocorriam trocas de fluídos, logo, o esperma poderia contaminar o leite materno, dai se deve a proibição.
      Respondendo a outra questão, ainda existe muito tabu em cima de algo tão natural do corpo humano, a questão como usos de absorvente estão nesse momento sendo cada vez mais discutidos, pois milhares de moças e mulheres, de diversas culturas, necessitam, mas acabam sendo negligenciadas devido ao tabu. A ideia de que o sangue é "sujo" ou é um assunto "desagradável" de se ter acaba deixando muitas mulheres sem informações sobre seu próprio corpo, surgindo sentimentos de vergonha e nojo. Por isso é necessário continuar a discussão e aprofundá-la cada vez mais.
      Esperamos ter respondido suas questões.

      Att. Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  3. Tema muito interessante! Em um momento do texto, é apresentado um material onde é possível compreender como a menstruação foi vista pela sociedade de uma época, inclusive, afirmações cientificas que relacionavam transtornos mentais com o ciclo menstrual, isto é, já colocando a mulher como sujeito inferior ao homem, por natureza, e com isso influenciou a construção da imagem feminina ao longos dos anos. Parabéns Gessica e Christian, pela pesquisa e pelo texto bastante esclarecedor.

    Isamara Samira

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    1. Boa noite Isamara Samira!

      Nós agradecemos!!
      Reafirmo a sua compreensão, o sangue menstrual por muitos séculos foi considerado um excremento impuro e fator primordial para desencadear doenças mentais nas mulheres, essas concepções se tornaram paradigmas culturais devido, justamente, pelo fato de serem originadas de espaços onde estava se construindo o saber e a ciência, formuladas por homens que assumiram a autoridade sobre os corpos femininos.

      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  4. Bom dia!
    Excelente trabalho, parabéns!
    Durante toda a história a mulher foi considerada como um objeto, um adorno, uma pessoa limitada a casa, aos afazeres domésticos. Até hoje a menstruação é tratada como um tabu e que muitas não têm acesso a uma higiene de qualidade. Por um bom tempo quando as mulheres estavam “naqueles dias” eram impossibilitadas de circularem em suas próprias casas. Como vocês identificam o controle dos corpos femininos nos dias atuais? Existe ainda situações semelhantes sobre o comportamento social no que se refere a amamentação e a menstruação?
    Rannyelle Rocha Teixeira - UFRN

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    1. Boa noite Rannyelle!

      Nós agradecemos!!

      De fato, ainda nos dias de hoje podemos observar que há muitas discussões estereotipadas e misóginas quando se trata do corpo feminino ou qualquer parte dele. A mulher precisa a todo momento reivindicar sua presença e respeito, e muitas mulheres ainda sofrem com o fato de não entenderem que sua menstruação é um fenômeno natural fisiológico dela e não algo que signifique vergonha ou repugnância, como vinha sendo abordado em textos médicos até no final do século XVIII. Hoje em dia vemos publicidades e mesmo mulheres que enfatizam a naturalidade em amamentar seu filho como forma de quebrar o tabu de que o corpo da mulher sempre deve ser erotizado ou que é proibido.
      Espero ter respondido suas questões.

      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  5. Olá Géssica e Christian!

    Texto muito interessante, principalmente por tornar evidente as perspectivas científicas a partir de um "local e corpo" muito bem definidos. Como afirma Ramón Grosfoguel, durante muito tempo a narrativa científica buscou proteger e arrogar a Neutralidade e a Objetividade, porém, tais propostas só ocultavam um discurso que construiu uma hierarquia de saberes e poderes, e no ápice dessa hierarquia situasse o Homem/Branco/Europeu/Heterossexual/Capitalista/Cristão, e para todo que se diferencia ou distancia dessa normativa relega-se a inferioridade ou a patologia. Ou seja, um discurso científico produzido por homens situava as mulheres como inferiores e doentes.
    Embora as teóricas humorais sejam anteriores ao cristianismo, vocês consideram possível pensar uma acentuação da narrativa de inferioridade feminina pós Idade Média, e cristianização do Ocidente?.

    Jeferson S. Ribeiro - UEM

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    1. Boa noite!!

      Muito pertinente a sua pergunta! Os estudos médicos científicos, por muito tempo, não contaram com a experimentação que ocorria no campo da anatomia da dissecação de corpos humanos, logo, tudo que era formulado por esses homens, no campo da teoria, era tido como verdade e regra. Os estudos da fisiologia de fins do século XVIII viriam trazer outras verdades sobre o funcionamento do corpo feminino, mas ao invés de diminuir ou desaparecer a inferioridade da mulher em relação ao homem, muitos estudos anatômicos confirmariam sua inferioridade e tendência a desenvolver doenças físicas e mentais devido ao funcionamento de seu corpo, pois sempre desejaram, nessa relação de poder, ser superiores, até mais que a natureza. O surgimento dos campos humanista e do antropocentrismo trariam algumas mudanças, mas percebe-se que o culto ao corpo continuava sendo em direção ao masculino.
      Espero ter respondido seus questionamentos.

      Att. Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  6. Opa, parabéns pelo texto. Minha dúvida não é especifica sobre o texto que se fez entender perfeitamente, mas sobre a forma como a menstruação e a placenta tem sido encarada nos dias de hoje, aquela questão do sagrado feminino. O pessoal interage bastante com a menstruação, tem uma pratica de comer placenta, tomar... De que forma você relaciona esse fenômeno com a história e hist. da ciência? E, tabus a parte, do ponto de vista cientifico, essas praticas encontram algum respaldo, são nocivas, indiferentes ou benéficas à saúde humana? Elas eram praticadas em outro tempo, por exemplo, a menstruação pelo que entendi do texto sempre foi mal vista, com o Sagrado Feminino ela é tida como positiva, outros povos tinham essa concepção positiva também? E a placenta é digerida para fins religiosos/saúde em outras culturas?

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    1. Boa tarde Giovane!

      Eu não me aprofundei acerca da cultura onde sujeitos bebem ou ingerem a placenta, acredito que possa encontrar algo em um livro que conheço sobre a menstruação no oriente e espaços geográficos próximos. O que posso te responder é que nos Manuais de medicina ingredientes humanos eram usados em receitas para curar algumas doenças, como é o caso do leite materno, mas no final do XVIII houve a preocupação de não deixar amas de leite amamentarem pelo medo de passarem seu mau caráter ou índole ao bebê. Na Fonte que pesquiso há sobre um remédio que é preparado para retirar a placenta após o parto, cuidados que o cirurgião busca ensinar. E, por último, no XVIII a ciência e magia compartilhavam o mesmo espaço, no que tange a busca pela cura, rituais certamente contavam com alguns ingredientes humanos. O corpo feminino foi considerado um corpo sagrado ao relacionar a mulher com a reprodução e milagre da vida, mas, ao mesmo tempo, um corpo que precisava ser vigiado, pois a menstruação era um fator ameaçador.
      Espero ter respondido, de alguma forma, as suas questões.
      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  7. Bom dia!!!

    Sinceramente, eu vivi todos esses tempos esperando alguém da história falar sobre maternidade e amamentação, estou maravilhada com esse trabalho. Sou mãe e lactante há 1 ano e 6 meses, e vejo como a amamentação é importante para além do nutri, mas sim para a questão mental dos bebês. Como historiadora, não pude deixar de pensar também a amamentação dentro dos parâmetros históricos. Esses dias estive lendo o livro Oliver Twist de Charlens Dickens e nele pode-se observar bem a visão sobre a amamentação e sua importância como primeira fonte alimentícia de um bebê. Atualmente, vê-se cada vez mais os usos de fórmulas e bicos artificiais, o que prejudica bastante a amamentação e a saúde de forma geral. Eu queria saber se, através dessa pesquisa e dos auspícios históricos, vocês puderam refletir sobre o desmame precoce, algo tão corriqueiro atualmente, tendo em vista que a OMS recomenda no mínimo 2 anos de aleitamento.

    EDUARDA OLIVEIRA SILVA - UFRN

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    1. Boa tarde Eduarda!!

      Agradecemos!!

      Posso te responder sob a ótica médica histórica e paradigmática acerca do leite e amamentação. As amas de leite existiram desde a Antiguidade, a prática da amamentação pela ama de leite foi vista com bons olhos por boa parte das mulheres do ocidente que visavam conversar seu corpo, entregando, assim, seu filho, para elas. Como mencionado, após o período de guerra no Velho Mundo houve a preocupação de povoamento, com vista em construir uma sociedade ideal, e, com isso, o estado e os profissionais da saúde passam a incentivar as mães a amamentarem seus filhos, ou seja, houve a preocupação com a amamentação, contudo, a preocupação era mais criar uma sociedade não corrupta, sem o sangue de pessoas de mau caráter, pois acreditava-se que pelo leite, a mulher poderia transferir seu caráter. Não me aprofundei muito sobre a questão do desmame na atualidade, mas, de fato, muitas mulheres deixam de amamentar seus filhos devido a preocupação estética, são riscos que as crianças podem sofrer no decorrer de seu desenvolvimento, a história está disponível para dar exemplos de como o leite materno sempre foi fundamental nesse processo.
      Espero ter respondido suas questões.
      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  8. Mariana Barbosa de Souza27 de maio de 2021 às 15:00

    Prezada Gessica e Prezado Christian:

    Muito obrigada pelo seu texto. Eu gostei bastante e tenho estabelecido algumas reflexões particulares sobre o modo como a menstruação foi tratada ao longo da história e como ela é abordada hoje, com as construções do ecofeminismo. Talvez não seja o foco de vocês, mas a minha pergunta é se vocês tiveram acesso a outras pesquisas que se debruçam sobre a temática da menstrução?

    Obrigada pela atenção.

    Mariana Barbosa de Souza assina este questionamento.

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    1. Boa tarde Mariana!!

      O recorte da pesquisa é no século XVIII, então, eu pude encontrar várias menções a menstruação em tratados e manuais de medicina da época, a menstruação, como abordado, foi compreendida por muito tempo como uma doença, então, ela aparece como uma doença a ser tratada. Em relação a outras pesquisas, pesquisas recentes, bem poucas encontrei, por isso se faz necessário a continuidade dessa pesquisa para um maior aprofundamento sobre esse fenômeno ainda tão estigmatizado.
      Espero ter respondido as suas questões.
      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  9. Boa noite, adorei seu artigo. Estou fazendo um trabalho sobre a maternidade e vi que você utiliza uma autora pertinente que é Elisabeth Banditer, que utilizo em minha pesquisa, diante disso gostaria de saber se o leite materno sofreu mudanças na sua concepção passando a ter uma maior importância neste século?

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    1. Boa tarde Lane!

      O leite passou, sim, a ter mais importância, se tornando mais um dos meus focos na pesquisa sobre as manifestações do útero feminino.
      Espero ter respondido sua pergunta.
      Att.
      Gessica de Brito Bueno e Christian Fausto Moraes dos Santos.

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  10. Boa noite, adorei seu artigo. Estou fazendo um trabalho sobre a maternidade e vi que você utiliza uma autora pertinente que é Elisabeth Banditer, que utilizo em minha pesquisa, diante disso gostaria de saber se o leite materno sofreu mudanças na sua concepção passando a ter uma maior importância neste século?

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